5 conselhos amigáveis sobre branding
Marcas conversam com as pessoas, oferecem produtos e serviços para as pessoas, se relacionam com as pessoas, se comunicam as pessoas, causam um impacto na vida das pessoas a, até mesmo, inspiram as pessoas. O branding, ou a gestão de marca, é o processo utilizado para projetar a marca de modo positivo na mente do seu público.
E, quando nossa equipe de designers utiliza o branding junto com o processo de Design estratégico, ela é capaz de projetar experiências de marca apaixonantes.
Ao longo de nossos anos de mercado, nós já passamos por muitos projetos e feedbacks dentro de nosso escritório de Design e branding. Somos pesquisadores curiosos, carregando cadernos a tiracolo e fazendo anotações sobre o que enxergamos ao nosso redor. Abaixo, nós selecionamos 5 conselhos amigáveis que queremos te oferecer sobre o que aprendemos de valor sobre o branding bem-feito.
1. A autenticidade é a melhor forma de se expressar.
Sinceridade e autenticidade são características percebidas pelo público. É preciso que sua marca seja autêntica ao que ela realmente é, oferece e age. Quando falamos sobre marcas, falamos sobre pessoas. E pessoas verdadeiras são facilmente identificadas por meio de suas atitudes. E o mesmo vale para pessoas (ou marcas) desonestas. Seja fiel ao que você realmente é.
No ano passado a Nike foi muito honesta com seu público, ao defender publicamente o jogador de futebol americano Colin Kaepernick, colocando-o como centro de uma campanha que dizia para as pessoas “acreditarem em algo, mesmo que signifique sacrificar tudo por isso.” A grande questão foi que o atleta estava se ajoelhando durante o hino americano, como um modo de protestar contra o racismo e assassinatos de afrodescentes nos EUA. Ele dizia que não ia se levantar e se orgulhar diante da bandeira de um país que oprimia o povo afrodescendente.
A Nike sofreu muitos boicotes ao se posicionar a favor do atleta: pessoas ameaçavam a marca, dizendo que iriam queimar seus produtos. A resposta da Nike a este público foi dura, honesta e memorável: criou uma campanha para ensinar os “ex-clientes” a como queimarem seus produtos de uma maneira segura. A Nike foi firme em sua decisão e, com isso, mostrou autenticidade e honestidade, sendo fiel às suas crenças como marca que defende o ato de ousar e ir adiante. Ao contrário do que muitos imaginariam, essa segunda campanha não gerou prejuízo e, além de tudo, serviu para unir a comunidade afrodescendente ao redor da marca.
2. Prometa. E entregue o que você promete.
Quando dizemos que marcas são como pessoas, consequentemente também dizemos que marcas precisam de credibilidade para serem lembradas, utilizadas e, quem sabe, experimentadas e amadas. E para que isso aconteça, é preciso também que a marca prometa algo, e entregue exatamente isso. Hoje vivemos em um tempo em que as informações são latentes e aparecem. É preciso ser uma marca transparente.
Se sua marca diz que oferece uma experiência específica para o cliente, ela precisa de fato oferecer isso.
Não adianta dizer que se é uma marca humana e aconchegante, por exemplo, e possuir um atendimento robotizado e sem emoção. Precisa existir coerência de marca.
3. Ofereça algo único.
Marcas que possuem algo singular, e que revelam isso para as pessoas, são marcas muito valiosas. É preciso que a marca vá além dos produtos, para conseguir oferecer para as pessoas algo único e que não possa ser facilmente copiado. Com essa estratégia em mente, a empresa consegue se tornar algo importante para a vida das pessoas. O Google, por exemplo, deixou de ser apenas um mecanismo de buscas, para se posicionar como o “mecanismo de buscas perfeito” e, indo ainda além, ele começou a oferecer algo único para as pessoas: um programa de propaganda integral que cria campanhas online conectadas aos termos de busca: o famoso AdWords, que hoje é a principal fonte de receitas do Google.
Ou seja, o diferencial de uma empresa faz com que ela permaneça sempre forte no mercado.
4. Querer agradar todo mundo é querer agradar ninguém.
Marcas precisam definir bem seu público-alvo. Quando nossa equipe de Design trabalha em projetos de branding, é muito comum ouvir dos gerentes de marketing ou dos proprietários, de que a empresa possui como público “homens e mulheres, de 20 a 70 anos, de todas as classes sociais e de todo o país.” Por mais que a gente saiba que ter um público abrangente seja bom para a receita da empresa, também sabemos que empresas precisam de um foco. Para construir estratégias assertivas, as marcas precisam de um público muito bem delineado e claro. Caso outras pessoas, além do seu público, se interessem por sua marca, ótimo. Mas esse não deve ser o foco dos seus esforços.
5. Esteja sempre em constante construção.
Marcas e empresas que param no tempo acabam, consequentemente, estagnando e, por fim, morrendo. Existem no mercado muitas marcas centenárias, que continuam crescendo e se inovando, justamente pois não se fecharam para o novo. É preciso lembrar que para ser tradicional não é necessário “parar no tempo”, mas sim utilizar o valor de sua própria história e experiência.
Toda a marca precisa ter coragem para descobrir coisas novas a respeito de seu próprio negócio.
Aprender com o passado. Crescer com presente. Evoluir em direção ao futuro. Aprimorar serviços e produtos. Marcas precisam sempre estar em movimento. Essa é uma das regras, quando falamos sobre empreender. E também quando falamos sobre marcas relevantes.
Vamos conversar sobre sua marca? Fale com nossa equipe de especialistas.